sexta-feira, 21 de junho de 2013


Nome completo: Thalita Viviane Menezes Brito
Data de nascimento: 02/02/1989
Idade: 24 anos
Estado Civil: Casada
Ocupação: Estudante e Microempreendedora Individual

:: BIOGRAFIA :: 
Nasci em Patos de Minas (MG), onde me envolvi com a dança aos cinco anos de idade no Ballet Clássico partindo logo em seguida para o Jazz. Em 2003, morando em Belo Horizonte, após assistir a uma apresentação da bailarina e coreógrafa Iriane Martins, que havia feito participações na novela “O Clone”, me encantei pela dança do ventre. A partir daí, passei a dedicar completamente a esta arte milenar.
Com Iriane então, iniciei meus estudos e os complementei através de cursos e workshops com diversos outros mestres nacionais e internacionais, tais como Henry Netto (BH), Ananita Gomes (BH), Priscila Patta (BH), Nanda Najla (BH), Carlos Clarck (BH), Adriana Bele Fusco (SP), Nadja el Baladi (RJ), Kilma Farias (PB), Renata Violanti (RJ), Mariana Quadros (SP), Sharon Kihara (USA), Djamila (Alemanha), Karen Barbee (USA), Amar Gamal (USA), Kaeshi Chai (USA), Mardi Love (USA), Ariellah Aflalo (USA), Mira Betz (USA), Aaliah (ARG), Saida Helou (ARG), Yamil Annum (ARG), Lulu Brasil (SP), entre outros.

Em 2007, conquistei o 2º lugar nacional no Estilo Tribal no Encontro Internacional Bele Fusco, em São Caetano do Sul, sendo a única bailarina mineira a representar o estado. Procurei me especializar mais no estilo, intensificando meu aprendizado através de vídeos de Rachel Brice e da trupe tribal The Indigo (USA) vindo a ser uma das referências em Minas Gerais.

Por três anos consecutivos, 2007, 2008 e 2009, fui campeã do concurso de danças Toute Forme, na modalidade danças modernas (Ventre), da Academia de Ballet Toute Forme (BH). Em 2009, no Tribal y Fusion, evento de abrangência internacional da Bele Fusco, conquistei o 2º lugar no Estilo Tribal Profissional.
Em 2008, ingressei na Faculdade de Educação na Universidade Federal de Minas Gerais onde obtive estudos aprofundados sobre anatomia do movimento, cinesiologia e educação do corpo/para o corpo em diferentes faixas etárias.
Durante o ano de 2009, realizei shows e apresentações com a Cia. Kalua Fusion, dirigida por Nanda Najla.
Em setembro de 2010, passei a integrar também a Cia. DSA (Dancers South América), composta por bailarinas de toda a América Latina, sob direção de Adriana Bele Fusco.
Em São Paulo deste mesmo ano, fui pré-selecionada em audição para o Bellydance Superstars – etapa América do Sul - por Miles Copeland, Petite Jamila e Moria Chappell.
Em 2011, após retornar de intercâmbio cultural nos Estados Unidos, conquistei o 1º lugar nacional na categoria Solo Tribal do Mercado Persa, um dos maiores eventos de danças árabes orientais do planeta.
No mesmo ano, inaugurei o Espaço de Danças Thalita Menezes, na cidade de Belo Horizonte.
Em setembro de 2011, fui convidada por Carol Koga e Hadara Nur a ministrar um workshop na Escola Top Dance em São Paulo para tribaldancers e bellydancers.
Em dezembro de 2011 fui convidada por Renata Violanti a ministrar um workshop no Studio Violanti Dancer no RJ.
Em abril de 2012, fui bicampeã nacional na categoria Solo Tribal do Mercado Persa.
Em junho do mesmo ano, fui convidada por Adriana D’Ângelo a ministrar um workshop de Tribal Fusion em Santana de Parnaíba – SP.
No mês de agosto, fui convidada por Luna Dance a ministrar um Workshop no Bellyfest – Peru na cidade de Lima ao lado de grandes mestres como Saida Helou (ARG), Yamil Annum (ARG), Tarik (BRA), Samya Fahran (BRA) e Letícia Soares (BRA).
Após tantos anos dedicados à dança, em 2013 decidi ingressar ao curso licenciatura em Dança na Universidade Federal de Minas Gerais, a fim de atender melhor meus objetivos pessoais e profissionais.
Atualmente, além de universitária, sou proprietária do Espaço de Danças Thalita Menezes, ministro aulas regulares, cursos, workshops, produzo espetáculos e apresentações em diversas localidades do Brasil e exterior.


:: CURIOSIDADES ::

Professores que mais marcaram no meu aprendizado
Iriane Martins: Como minha primeira professora, me ensinou a dar os primeiros passos na Dança do Ventre.
Nanda Najla: Ensinou-me a dar qualidade e organização em meus trabalhos.
Lulu Brasil: Ampliou o meu próprio conhecimento corporal e novas metodologias de ensino.
Priscila Patta: Ajudou-me a descobrir o código do meu movimento.
Mira Betz: Incentivou-me a buscar minha própria identidade na dança.
Arnaldo Alvarenga: Compartilha todos os acontecimentos históricos da dança no Brasil e no mundo provocando reflexões sobre a minha existência como professora, pesquisadora e bailarina.

Primeiras inspirações e inspirações atuais
Além de minha primeira professora, Iriane Martins, minhas primeiras inspirações foram as alunas de nível avançado do estúdio onde comecei a dançar (há 10 anos atrás, não tinha muito acesso à internet e vídeos de outras bailarinas).Depois a inspiração passou a ser alguns professores de Belo Horizonte, como Henry Netto, Douglas Carvalho, Carlla Sillveira, Nanda Najla Ananita Gomes.

Atualmente busco me atualizar e ter conhecimento de vários bailarinos de Dança do Ventre, Tribal e outros estilos, mas procuro usar da minha própria vida como inspiração para minha dança. Acredito ser uma forma mais coerente e verdadeira de me expressar.

O que a dança acrescentou em minha vida
A dança é muito importante em minha vida, pois nela encontro meu estudo, meu trabalho, lazer, autoconhecimento e possibilidade de ajudar o próximo.

O que mais aprecio nesta arte
A possibilidade de agregar a todos.
Antigamente o conceito de Dança, principalmente no que tange as Danças Clássicas, se mostrava mais restrito para as pessoas que não tinham corpos ideais para a prática. Hoje, a ideia de que a Dança deve adaptar à pessoa e não a pessoa se adaptar à Dança é muito maior, possibilitando qualquer indivíduo à prática e assim, usufruir de seus benefícios físicos, mentais e psicológicos.

Obstáculos durante meu percurso na dança
O que marcou o meu percurso na dança de forma negativa foram as dores constantes na lombar, joelho, tornozelos e pé. Não eram fortes, mas me incomodavam por estarem presentes o tempo todo. Essas dores começaram a reduzir minha qualidade de dança, o corpo reclamava e ficava preguiçoso. Enquanto eu não sabia das causas, isso me chateou, mas não a ponto de me indignar.

Em avaliação fisioterápica fora constatado que as dores eram resultado da sobrecarga na estrutura anatômica agravada por atividades de impacto: saltar, correr, girar. Os movimentos de adução de quadril presentes na Dança do Ventre/Tribal era a causa das dores na lombar. A melhor forma para acabar com as dores era reduzir a carga de dança (sem precisar parar) em paralelo a prática de pilates ou musculação. Também utilizo tênis com palmilha própria durante as aulas.

O que poderia ser uma frustração foi um bom pretexto para manter outra atividade física em minha rotina. Minhas dores reduziram bastante, mas quando realizo outras atividades fora da minha rotina eu volto a sentir. É tudo uma questão de cuidado e preservação. Quanto menos eu expor meu corpo a sobrecargas, mais tempo (saudável) para dança eu terei.

Conquistas
Nossa! Conquistei tantas coisas maravilhosas com, e na dança. Acho que a primeira delas foi o amor por mim mesma. Agregando esta bagagem vieram conhecimentos, trabalhos, prêmios, rentabilidade, bons relacionamentos, preciosos alunos, reconhecimento, carinho, parceiros, espírito empreendedor, sensibilidade artística, criatividade, controle corporal e paz interior. Pretendo dançar por muito tempo, pois sinto que ainda tenho muito que desfrutar com a dança.

Como a  dança Tribal está ganhando espaço na cena acad^mica e o que considero importante ainda ser trabalhado no âmbito acadêmico para a dança ser mais valorizada e reconhecida
Academicamente falando, a Dança Tribal em si ainda não se mostra de forma muito expressiva em nossos estudos. Porém, os professores do curso de licenciatura em Dança da Escola de Belas Artes da UFMGdefendem a iniciativa de cada aluno da graduação fazer reflexões e adaptar a dança de acordo com suas experiências, possibilidades e gosto pessoal. Persiste na ideia de valorizar todas as transformações ocorridas na dança ao longo do tempo e se permitir recriar o que já foi feito.

A dança tribal será ainda mais valorizada e reconhecida quando mais alunos de graduação que se interessam no estilo desenvolverem pesquisas a respeito, pois incentivo dos professores não irá faltar.

Estou muito feliz fazendo o curso na UFMG e sinto que muitas oportunidades boas virão, principalmente para o estilo tribal no Brasil. Me desejem sorte! ;)

Como e quando descobri o Tribal Fusion e porque me identifiquei com o estilo
Descobri o Tribal Fusion através de um DVD do Bellydance Superstars que minha mãe me presenteou em 2007. Não por menos, fiquei muito curiosa com o estilo das bailarinas que acompanhavam Rachel Brice em um show tipicamente de Dança do Ventre. Fui para internet pesquisar mais sobre o assunto e não encontrei praticamente nada.

Todo mês eu pesquisava para ver se achava mais informações a respeito daRachel Brice e o estilo de sua Trupe. Em setembro do mesmo ano Adriana Bele Fusco trouxe à São Paulo Sharon Kihara dançar e  ministrar workshop. Aquele foi meu primeiro contato com o estilo. Cada detalhe de movimento, acessórios, repertório musical foi fundamental para que eu encantasse com o estilo.

Assim como o interesse, os conhecimentos acerca da dança foram crescentes. Hoje, posso afirmar que o controle corporal que fundamentou várias bailarinas dos anos passados é a característica que mais alimenta a minha técnica.

O que mais gosto no Tribal Fusion
Gosto da valorização teatral na dança sem perder a qualidade técnica.

Como eu descreveria meu estilo
Perguntei-me várias vezes como descreveria meu estilo.

Por ter passado por vários professores, aprendi um pouco do código de movimentação corporal que regia cada um deles, logo, meus movimentos se expressam por influência externa de todas estas experiências e interna pela minha própria estrutura física e emocional.
Eu descreveria como a minha vida, minhas necessidades psicológicas e minhas possibilidade físicas, como consequência das diversas influências externas ao longos dos meus 24 anos de vida.

Em um olhar técnico, o meu estilo é predominantemente a Dança do Ventre e Tribal. Esta é minha base. Dentro dela procuro entrar em harmonia com a música escolhida e recriar movimentos em cima da minha própria estrutura corporal. A ideia não é inventar um estilo de dança novo a ser seguido por outras pessoas, apenas respeitar o meu “eu” e consequentemente me sentir mais realizada dançando. As músicas podem ser modernas, clássicas, suaves, contagiantes, melancólicas. Não há padrão, a escolha acontece de acordo com meu humor.

Como eu me expresso na dança
Há quase 10 anos dançando, hoje, acredito fielmente que cada bailarino deve buscar na dança o que lhe faz bem, ou o que te motiva a dançar, resignificando cada movimento. E é assim que faço, trabalho com três diferentes estilos (Dança do Ventre, Tribal e Fusão) me deixando envolver pela minha imaginação, pelo meu humor, pelas minhas possibilidades corpóreas, pela representação da música.

Em palco, sinto-me mais completa e plena para fazer o público acreditar que danço com o coração. É assim que eu me expresso.

Futuros projetos
Tenho vários projetos para o Espaço de Danças e para minhas alunas, visando crescimento e expansão. Quero fazer mais e mais pessoas sentirem pelo menos um pouquinho do que sinto quando danço, porque é bom demais! ^^

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